Modelo Curvy e modelo Plus Size: Qual a diferença?
A diversidade de corpos é uma característica natural e bonita da humanidade, e a moda tem se adaptado para celebrar essa variedade. Com o tempo, a indústria da moda tem reconhecido a importância de criar roupas que atendam a diferentes silhuetas, proporcionando opções para todos os tipos de corpo.
Nesse cenário, os termos "curvy" e "plus size" surgem como categorias distintas, cada uma com suas especificidades.
Entender a diferença entre os modelos curvy e plus size é essencial para promover uma moda mais inclusiva e acessível. Essa distinção não é apenas uma questão de tamanho, mas também de proporções e formatos corporais.
Reconhecer essas diferenças é um passo importante para garantir que as roupas sejam confortáveis e ajustem-se bem, valorizando a individualidade de cada pessoa. Além disso, compreender essas categorias ajuda a promover uma imagem corporal positiva, encorajando todos a se sentirem confiantes e bonitos em suas próprias peles.
Definição de modelo Curvy
Modelos curvy são reconhecidas por suas curvas acentuadas, que incluem uma cintura fina, quadris largos e um busto proporcional. Essa categoria é caracterizada por uma silhueta de contornos definidos, valorizando as formas femininas de maneira harmoniosa.
Os modelos curvy geralmente vestem tamanhos entre 38 e 46 no Brasil, o que indica que, embora possuam curvas, não se enquadram nos tamanhos considerados plus size. Esta faixa de tamanhos reflete uma variedade comum nas lojas, permitindo que essas modelos representem uma grande parcela das mulheres.
Exemplos de modelos curvy incluem personalidades como Fluvia Lacerda, que é amplamente reconhecida por desafiar os padrões tradicionais da moda e promover a diversidade corporal.
Outra referência importante é Anna Karina, conhecida por sua elegância e presença marcante nas passarelas. Denise Bidot também se destaca como uma modelo curvy, fazendo sucesso tanto na moda quanto na mídia.
Essas modelos exemplificam a beleza e a confiança associadas ao corpo curvy, inspirando muitas mulheres a abraçarem suas próprias curvas e se sentirem bem com suas silhuetas.
Definição de modelo Plus Size
Modelos plus size são caracterizadas por corpos maiores e mais cheios, com uma diversidade de proporções que não se limita a uma única forma ou tipo de corpo. Essas modelos apresentam uma silhueta ampla e variada, que pode incluir desde curvas pronunciadas até uma distribuição de peso mais uniforme, refletindo a necessidade de roupas que se ajustem a diferentes tipos de corpos grandes e ofereçam conforto e estilo.
Entre as referências de modelos plus size, Ashley Graham é uma figura destacada globalmente. Conhecida por seu trabalho pioneiro na moda inclusiva, Ashley tem sido uma defensora da aceitação do corpo e da diversidade, ajudando a desafiar os padrões tradicionais de beleza na indústria.
No Brasil, Mayara Russi é uma modelo plus size influente, amplamente reconhecida por sua contribuição para a promoção da moda inclusiva e a celebração da diversidade corporal. Mayara é conhecida por seu trabalho em campanhas que reforçam a importância da aceitação e da representação de corpos maiores na moda.
Outra importante figura no cenário brasileiro é Alyne Raphaela. Ela também é uma modelo plus size notável, cujo trabalho tem sido fundamental para aumentar a visibilidade de corpos maiores e para promover uma visão mais inclusiva da moda no Brasil.
Essas modelos desempenham um papel essencial na ampliação da representação e na redefinição dos padrões de beleza.
Diferenças principais entre Curvy e Plus Size
A principal diferença entre modelos curvy e plus size está nas proporções corporais. Modelos curvy são conhecidas por suas curvas acentuadas, com uma silhueta que frequentemente inclui uma cintura mais fina em relação aos quadris e busto, criando um formato de "ampulheta" que destaca o contorno das curvas.
Em contraste, modelos plus size apresentam uma maior diversidade nas proporções, com corpos maiores e mais cheios. Esses corpos podem ter curvas pronunciadas, mas também podem exibir uma distribuição de peso mais uniforme, sem seguir necessariamente o formato curvilíneo característico das modelos curvy.
Outra diferença importante é nos tamanhos de roupas que cada tipo de modelo veste. Modelos curvy geralmente usam tamanhos que vão de 38 a 46 no Brasil, que são considerados dentro da faixa padrão, mas com um ajuste que celebra as curvas.
Já as modelos plus size normalmente vestem tamanhos acima de 46, abrangendo uma faixa maior e mais ampla de tamanhos. Isso reflete a necessidade de roupas adaptadas para corpos maiores, garantindo conforto e estilo para uma variedade ainda mais extensa de silhuetas.
No que diz respeito ao mercado e à representação, modelos curvy e plus size têm visibilidades distintas. Modelos curvy são frequentemente destacadas em campanhas que celebram a beleza das curvas dentro dos tamanhos mais comuns, sendo associadas a marcas que valorizam uma silhueta curvilínea.
Por outro lado, modelos plus size enfrentam desafios maiores na indústria da moda, mas têm ganhado crescente visibilidade em campanhas que promovem a inclusão e a diversidade corporal.
A representação de modelos plus size tende a focar na ampliação da aceitação de corpos maiores e na promoção de uma visão mais abrangente da beleza, contribuindo para uma mudança positiva nos padrões de beleza e maior inclusão na moda.
Importância da inclusão e representatividade na moda
A inclusão e a representatividade na moda são fundamentais para refletir a diversidade real da sociedade e promover uma cultura de aceitação e respeito. A presença de modelos e roupas que representam diferentes tamanhos, formas e características corporais desempenha um papel crucial em vários aspectos.
Autoestima e identificação:
A representatividade tem um impacto positivo significativo na autoestima e confiança dos consumidores. Quando pessoas de diferentes tamanhos e formatos corporais veem modelos que se parecem com elas nas campanhas de moda, sentem-se mais valorizadas e incluídas.
Isso não só aumenta a confiança, mas também reforça a ideia de que todos os corpos são bonitos e merecem ser celebrados. A identificação com as representações da moda ajuda a criar um sentimento de pertencimento e aceitação, promovendo uma imagem corporal mais positiva.
Diversidade corporal:
Celebrar a diversidade corporal é essencial para desafiar e redefinir os padrões de beleza tradicionais. A moda historicamente tem promovido um ideal de beleza muito restrito, que não reflete a realidade da maioria das pessoas.
Ao incluir uma gama diversificada de corpos em campanhas e desfiles, a moda começa a quebrar esses padrões limitantes e a valorizar a beleza em suas múltiplas formas. Isso contribui para uma sociedade mais inclusiva e aberta à ideia de que a beleza não tem um formato ou tamanho único.
Acessibilidade na moda:
Oferecer roupas estilosas e confortáveis para todas as silhuetas é uma necessidade crescente na indústria da moda. A inclusão de tamanhos diversos não apenas amplia o mercado, mas também garante que todas as pessoas tenham acesso a roupas que não apenas se ajustem bem, mas que também reflitam seu estilo pessoal.
Roupas bem projetadas para diferentes corpos proporcionam conforto e autoestima, garantindo que cada pessoa possa se expressar através da moda de maneira que se sinta autêntica e confiante.
A inclusão e a representatividade na moda são, portanto, essenciais para promover uma cultura de aceitação e celebração da diversidade, impactando positivamente a autoestima dos indivíduos e garantindo que todos tenham acesso a roupas que atendam às suas necessidades e preferências.